terça-feira, 26 de abril de 2011

Hipertensão Arterial

O que é hipertensão arterial?


     A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pela elevação da pressão arterial a valor igual ou superior a 14 por 9. Ela ocorre principalmente por que os vasos nos quais o sangue circula se contraem, assim a pressão que o sangue exerce nas paredes do vaso durante sua passagem aumenta.

     A hipertensão arterial é hoje um importante fator desencadeante de doenças cardiovasculares, dados de 2001 mostram que 7,6 milhões de mortes no mundo foram atribuídas à elevação da pressão arterial. Em todo o mundo, 37,8% dos homens e 32,1% das mulheres sofrem de hipertensão arterial, no Brasil essa prevalência já é superior a 30% e atinge homens e mulheres de todas as etnias e classes sociais.

     Nem sempre é possível saber com precisão a causa da hipertensão arterial, mas alguns fatores estão fortemente associados, tais como: hereditariedade, idade, etnia (negros são mais propensos a pressão alta), peso (obesidade é um importante fator de risco), sedentarismo, má alimentação, sal em excesso, álcool, tabagismo e estresse.
    
     Para identificar a hipertensão arterial é importante prestar atenção aos sintomas, que surgem apenas em casos graves ou prolongados não tratados: dores de cabeça, dispnéia ou falta de ar, agitação e visão borradas são sinais de que cérebro, olhos, coração e rins já foram afetados pela doença.

     Quando não tratada, a hipertensão arterial causa danos nos vasos, coração, rins e cérebro, sendo que todos os problemas surgem devido a alterações dos vasos que tornam-se endurecidos e estreitados podendo entupir ou romper. Os problemas mais comuns relacionados à hipertensão incluem infarto, acidente vascular encefálico (derrame cerebral), insuficiência renal. Todas essas complicações são muito graves, podendo ser evitadas através de um a tratamento adequado. Este prioriza sempre o tratamento não farmacológico, feito através de mudanças de estilo de vida e alimentação, que incluem a pratica de atividades físicas e mudanças do padrão alimentar. Quando tais ações não são suficientes, o médico poderá indicar o uso de medicamentos, que visam reduzir a resistência vascular periférica, promovendo vaso-dilatação. Existem atualmente várias classes de medicamentos cada um com um mecanismo deferente para controle da hipertensão, assim apenas o médico é capaz de avaliar e indicar o medicamento adequado a cada caso.

     Prevenir a hipertensão arterial, sem dúvidas, é melhor do que tratá-la, e pensando nisso instituiu-se o dia 26 de abril como o Dia Nacional de Combate a Hipertensão. Veja abaixo as dicas a Sociedade Brasileira de Hipertensão para prevenir e tratar a hipertensão arterial:

10 Mandamentos contra a pressão alta
  • Meça a pressão pelo menos uma vez por ano.
  • Pratique atividades físicas todos os dias.
  • Mantenha o peso ideal, evite a obesidade.
  • Adote alimentação saudável: pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes.
  • Reduza o consumo de álcool. Se possível, não beba.
  • Abandone o cigarro.
  • Nunca pare o tratamento, é para a vida toda.
  • Siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde.
  • Evite o estresse. Tenha tempo para a família, os amigos e o lazer.
  • Ame e seja amado.



Fonte: Diretrizes Brasileiras de Hipertensão VI e Sociedade Brasileira de Hipertensão


Um abraço
Equipe Moryba

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Acabe com o intestino preso

O bons hábitos alimentares e um estilo de vida saudável é imprescindível para manter o intestino no ritmo.
Assista o video abaixo e saiba mais sobre constipação intestinal (intestino preso).




Um abraço
Equipe Moryba

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O que são Probióticos?

Lactobacillus acidophilus
O termo probiótico surgiu em 1965, sendo definido como aquele fator que estimula o crescimento de um organismo vivo, mas apenas em 1989 foi reconhecido que os probióticos pudessem causar algum benefício para o seu hospedeiro (aquele que recebe os microorganismos).

Mas afinal, o que são probióticos?

Os probióticos são microorganismos vivos que, quando administrados em quantidades apropriadas, conferem beneficio à saúde do hospedeiro, podendo ser incluindos em alimentos, medicamentos, e suplementos dietéticos.
As espécies mais utilizadas como probióticos são de Lactobacillus e Bifidobacterium, que tiveram suas ações benéficas para o hospedeiro  comprovadas através de estudos científicos feitos com humanos. Outras espécies como Saccharomyces cerevisiae, E. coli e Bacillus também são usadas, mas em menor quantidade.
Quanto as suas ações, os probióticos recebem novas funções a cada dia, mas muitos estudos ainda são necessários. Sua função mais importante está em restabelecer a microbiota intestinal, sendo usados quando o número de bactérias patogênicas (causadoras de doenças) se sobrepõe ao número de bactérias benéficas ao hospedeiro, quadro conhecido como disbiose intestinal.
Além disso, efeitos benéficos ao uso de probióticos são observados quando utilizados em situações que envolvam uma série de transtornos gastrointestinais como constipação crônica, diarréia provocada por microorganismos, doenças inflamatórias intestinais, síndrome do intestino irritável, além de algumas cepas também auxiliarem o tratamento infecções vaginais e alterações imunológicas.

Como agem os probióticos?

O intestino humano contém cerca de 100.000 bilhões de bactérias, havendo uma enorme diversidade de espécies bacterianas em cada indivíduo, determinada em parte pelo genótipo do hospedeiro e pela colonização inicial no nascimento via transmissão vertical, e que varia entre lactobacilos, estreptococos e bifidobactérias.
As bactérias presentes no intestino podem ser benéficas ou patogênicas, assim, os prebióticos afetam as bactérias intestinais aumentando o número de bactérias benéficas e diminuindo a população de microorganismos potencialmente patogênicos (bactérias, vírus, parasitas). Essa ação ocorre, possivelmente, porque os probióticos estimulam uma concorrência com os patogênicos, onde passam a “brigar” por locais de ligação na parede intestinal, podem ainda produzir substâncias capazes de inibir o crescimento das bactérias patogênicas, além de uma série de outros mecanismos que beneficiam o funcionamento intestinal.

E os produtos prebióticos e simbióticos?

Eles também auxiliam o funcionamento intestinal, entenda as diferenças:
  • Prebióticos - Substâncias não digeríveis que oferecem um efeito benéfico ao hospedeiro, por estimular seletivamente o crescimento ou a atividade de bactérias intestinais benéficas. Entre os prebióticos, encontram-se muitas fibras alimentares, sendo os mais utilizados: oligofrutose, inulina, oligossacarídeos e lactulose.
  • Simbiótico – melhor forma de suplementação, pois une, no mesmo produto, microorganismos probióticos e ingredientes prebióticos.
Probióticos, prebióticos e simbióticos são normalmente recomendados por médicos e nutricionistas em casos específicos, mas o uso regular, por pessoas saudáveis, contribui para a manutenção de um intestino saudável, assim como previne uma série de doenças que têm como base o mal funcionamento intestinal. Introduza esses produtos no seu dia a dia e a qualquer dúvida, procure um médico ou nutricionista.

Fonte: Guia Prático da Organização Mundial de Gastroenterologia – Probióticos e Prebióticos, 2008.

Um abraço
Equipe Moryba


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Alimentação e funcionamento intestinal

Getty Images
Nós temos visto que o intestino é um órgão muito importante para o funcionamento adequado do organismo, já que é responsável por absorver nutrientes e eliminar aquilo que nosso corpo não utilizará mais. Sendo assim, se você deseja ter saúde e disposição de dar inveja, cuidar desde órgão é algo fundamental e a alimentação é a melhor ferramenta que temos nesse sentido.

Todos sabem que ter uma alimentação balanceada é fundamental para a prevenção de qualquer doença, mas quais são os principais alimentos que agem no intestino?

Para garantir que seu intestino funcione normalmente, três ingredientes são essenciais: fibras (prebióticos), probióticos e água.

As fibras são carboidratos não digeríveis que facilitam o funcionamento intestinal por fornecer nutrientes para os microorganismos intestinais, por aumentar o volume das fezes e por reter a água no interior do intestino, o que contribui para deixar as fezes mais macias e fáceis de ser eliminadas. A Organização Mundial da Saúde recomenda uma ingestão de 25g a 30g de fibras por dia, sendo estas adquiridas, principalmente, através do consumo de alimentos integrais, frutas, legumes e verduras.

Veja algumas dicas para incluir as fibras no seu dia a dia:

• Substitua os alimentos “brancos” por suas versões integrais: pães, arroz, biscoitos, macarrão, todos esses alimentos são facilmente encontrados na versão integral em qualquer supermercado. Se você tem alguma resistência com relação ao sabor, saiba que a adaptação do paladar vem com o tempo, então não desista de consumi-los.
• Inclua uma fruta no café da manhã, carregue outra na bolsa para comer nos intervalos das refeições e, na hora da sobremesa, também prefira as frutas. Lembre-se: sempre que possível coma as frutas com casca, pois elas muitas vezes possuem fibras especiais, como a casca da maçã que tem pectina.
• Se você achar complicado carregar a fruta in natura para o trabalho, uma opção é levar as frutas desidratadas. Elas são vendidas em embalagens práticas e contém a mesma quantidade de fibras e nutrientes da fruta in natura. Fique atento apenas com a quantidade que irá consumir, como elas têm um tamanho menor, tendemos a consumir em maior quantidade.
• Na hora do almoço e jantar, não deixe faltar um prato de salada de folhas e algum legume cozido. A dica é não exagerar em ingredientes extras como queijos e crutons, por exemplo, além de escolher os temperos certos. Evite molhos prontos e dê preferência a azeite extra virgem, limão, vinagre e ervas naturais. Outra dica é variar aos alimentos ao longo da semana, não adianta comer apenas salada de alface e tomate. Arrisque novos sabores, experimente mais!!
• Caso você não goste de verduras e legumes, utilize-os como ingredientes em diversas preparações, assim você vai, aos poucos, adaptando seu paladar ao consumo desses alimentos. Inclua legumes e verduras ao arroz, tortas, omeletes etc.
• Outra opção é incluir na sua rotina complementos alimentares ricos em fibras, como as linhaça, aveia, farelo de trigo e mix de fibras industrializados. Estes podem ser incluídos em saladas, junto à comida, sucos, vitaminas, iogurte e frutas.

Com relação à água, é imprescindível que haja um consumo adequado e regular. O ideal é beber de 8 a 10 copos de água ao longo do dia, assim o organismo se mantém hidratado e as fibras terão o efeito esperado no funcionamento intestinal. Também não esqueça os exercícios físicos, eles também contribuem de maneira significativa para que o intestino trabalhe corretamente.

Veja a receita de um suco ótimo para sua saúde intestinal:

Suco pró-intestino

- 1 fatia de mamão
- Suco de uma laranja
- Suco de um limão
- 5 ameixas secas ou uva passa sem caroço

Bata no liquidificador e beba em seguida. Se preferir, acrescente meio copo de água gelada ou cubos de gelo.


Um abraço
Equipe Moryba

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Doenças intestinais

Embora muita gente não se atente a este fato, os intestinos são órgãos de extrema importância para a manutenção da saúde e bem-estar, já que é através deles que absorvemos os nutrientes consumidos através da dieta e que são utilizados por todo o organismo para manutenção de suas atividades básicas.

Há, no entanto, algumas doenças que modificam o funcionamento intestinal, prejudicando a absorção de nutrientes e provocando o surgimento de sintomas indesejados, que podem comprometer a saúde de forma significativa.

Veja abaixo algumas das complicações intestinais mais freqüentes:

Colite Ulcerativa
Na colite ulcerativa ocorre uma inflamação do intestino grosso (não atinge o intestino delgado), com presença de ulcerações na maioria dos casos. Manifesta-se por episódios de diarréia sanguinolenta, cólica abdominal e febre, podendo surgir em qualquer idade, principalmente entre os 15 e os 30 anos. A colite ulcerativa não tem causa definida, mas acredita-se que a hereditariedade e as respostas imunes hiperativas do intestino são fatores que podem contribuir para seu surgimento.
Os episódios podem ser repentinos e, normalmente, caracterizados por presença de diarréia intensa, febre alta, dor abdominal e peritonite. Em alguns casos, a depender da localização da inflamação, as fezes podem ser normais ou duras e secas. Pode ocorrer também presença de muco e sangue nas fezes. Quando não tratada, a doença tente a evoluir de forma grave, com grande risco de desenvolver câncer de cólon.
O tratamento é basicamente medicamentoso, sendo a dieta uma grande aliada. Esta deve ser diversificada a fim de repor nutrientes perdidos, bem como fornecer quantidade adequada de líquidos, a fim de evitar desidratação.

Constipação intestinal
Trata-se da ausência de defecação, diminuição do volume fecal com eliminação de fezes extremamente sólidas/secas ou, ainda, pela sensação de esvaziamento incompleto do reto após o ato de defecação. Quando o número de evacuações é inferior a três vezes por semana, também caracterizamos o quadro de constipação intestinal.
Sedentarismo, alimentação e inadequada, fatores emocionais, uso de medicamos podem ser algumas das causas da constipação, sendo o equilíbrio da alimentação a peça chave para o seu tratamento. Uma dieta rica em fibras, adquirida através do consumo de alimentos vegetais como frutas, legumes e verduras, além dos alimentos integrais, e a adequada ingestão de água, são, na maioria dos casos, suficientes para regularizar o transito intestinal. Nos casos em que o tratamento dietoterápico não é eficaz, é necessário procurar auxílio médico para que ele possa indicar a terapia medicamentosa mais adequada.

Diarréia
Caracteriza-se pelo aumento do número de evacuações, com perda da consistência das fezes que ficam líquidas ou pastosas. Há diversos fatores que podem ocasionar a diarréia, como alimentação, fatores emocionais, uso de medicamentos e presença de microorganismos através da ingestão de água e alimentos contaminados.
Entre os sintomas estão: ocorrência de fezes aguadas e em maior freqüência, febre, perda de apetite e energia, dor de cabeça, entre outros. Dentre as suas complicações, a mais relevante é a desidratação, observada pela presença de boca seca, lábios rachados, letargia, confusão mental e diminuição da urina e provocada pela grande eliminação de água através das fezes. Adultos sofrem menos com a desidratação, mas este é um quadro grave no caso de bebês, crianças e idosos que se desidratam com mais facilidade. Na desidratação ocorre perda de importantes minerais (sódio e potássio) para o funcionamento do organismo, por isso evitar esse quadro é muito importante.
Quando tratada adequadamente, a diarréia desaparece em dois ou três dias. As principais recomendações incluem: ingerir bastante líquido, principalmente água fervida ou filtrada; não deixar de comer, preferindo alimentos leves e com baixo teor de gordura e açúcar; evite o consumo de alimentos ricos em fibras (durante os episódios de diarréia) e industrializados.

Doença de Crohn
Trata-se de uma doença inflamatória, que pode atingir qualquer região do trato gastrointestinal, mas que acomete, principalmente, a porção final do íleo e o intestino grosso, comprometendo todas as camadas da parece intestinal. A doença de Crohn não tem causa conhecida, mas imagina-se que ela possa estar relacionada ao mau funcionamento do sistema imunológico, a fatores genéticos, dietéticos e à presença de infecções. Manisfesta-se igualmente entre homens e mulheres, normalmente antes dos 30 anos, sendo um fator de risco para o câncer de intestino.
Os sintomas mais comuns da doença de Crohn são: diarréia crônica, a dor abdominal tipo cólica, a febre, a perda do apetite e a perda de peso. Graves complicações relacionadas à doença de Crohn são a obstrução intestinal e a presença de fissuras e fístulas, podendo a inflamação se estender a outras regiões. O diagnóstico é feito através de anamnese clínica e alguns exames que podem indicar alterações intestinais.
Embora não exista cura para a doença de Crohn, o tratamento baseia-se no uso de medicamentos para conter a inflamação. O controle da alimentação, sobretudo no intuito de identificar os alimentos que potencializam os sintomas, é também uma ação eficaz no controle da doença.

Síndrome do intestino irritável (SII)
Trata-se de um distúrbio na motilidade (movimento) intestinal que se caracteriza por episódios de desconforto abdominal, dor, diarréia e constipação (intestino preso), sendo que estes sintomas devem manifestar-se por 12 semanas ou mais durante o ano, consecutivas ou não. Ocorre em maior freqüência na porção do cólon, mas as alterações podem acometer todo o trato gastrointestinal. O diagnóstico é feito pela avaliação dos sintomas e por exclusão de outras doenças intestinais.
A SII ocorre em todas as faixas etárias, em ambos os sexos, mas nota-se uma maior prevalência em mulheres adultas jovens. As principais causas são: distúrbios da motilidade, psiquiátricos e deficiências ou intolerâncias alimentares, podendo haver relação também com o estresse e outros fatores emocionais como depressão e ansiedade. Os principais sintomas incluem: alternância entre diarréia e constipação intestinal, cólicas abdominais, fezes em geral desfeitas e às vezes pastosas, constipação intestinal de 3 a 4 dias e aumento da flatulência (produção de gases).
Corrigir a dieta é uma das ações necessárias para o tratamento e controle da doença, sendo recomendado evitar alimentos que possivelmente podem agravar os sintomas, tais como: gorduras, alimentos que contêm lactose (leites e derivados), sorbitol (adoçantes) e alimentos que o contém, alimentos flatulentos (couve, feijão, repolho, maçã, lentilha, uva, etc.), álcool e cafeína. Quanto à utilização de fibras, esta requer atenção e acompanhamento dos sintomas. As fibras solúveis devem, preferencialmente, ser usadas na melhora da diarréia, enquanto as insolúveis no tratamento da constipação. Na maioria dos casos, o tratamento medicamentoso também é necessário, e deve ter rigoroso acompanhamento médico.

Em qualquer uma dessas situações, a visita ao médico é imprescindível, uma vez que algumas dessas doenças requerem exames minuciosos para o correto diagnóstico. Portanto, se você tem algum dos sintomas descritos aqui, procure um médico o quanto antes e siga todas as recomendações que lhe forem dadas, pois um intestino funcionando adequadamente é fundamental para uma vida cheia de saúde e bem estar.

Um abraço
Equipe Moryba

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Digestão e funcionamento intestinal


Alimento entra pela boca
e segue en direção ao estômago
passando pelo esôfago
Quando nos alimentamos, nem sempre nos damos conta do caminho que o alimento fará em nosso organismo. No entanto, esse é um fator importante, já que nossas escolhas alimentares podem estar relacionadas ao surgimento de muitos problemas de saúde, sobretudo aquelas que acometem o sistema gastrointestinal, como má digestão, gastrite, constipação intestinal (prisão de ventre), diarréia, entre outras.

De forma sucinta e superficial, ao ingerirmos um alimento, após mastigá-lo, ele atravessará o esôfago e alcançará o estômago, onde se iniciará o processo de digestão dos alimentos.

O estômago secreta enzimas capazes de digerir principalmente proteínas. Quando exageramos e comemos alimentos mais calóricos, com maior quantidade de gordura e ficamos sentindo aquele peso no estômago, é porque, de fato, nossa digestão está mais lenta, por ter sido dificultada pelo excesso de gordura.


Do estômago, o bolo alimentar
vai para o intestino delgado

Após passar pelo estômago, o alimento segue para os intestinos, e esses são os órgãos que mais nos interessa hoje. Os intestinos são divididos em intestino delgado e intestino grosso, cujas funções são diferentes e complementares.

O intestino delgado mede cerca de quatro metros de comprimento e é responsável por finalizar a digestão e iniciar o processo de absorção de nutrientes. É subdividido em três partes: duodeno, jejuno e íleo, com funções também bem determinadas. No duodeno, chegam as enzimas provenientes do pâncreas e do fígado que, misturadas ao bolo alimentar, ajudam a emulsionar as gorduras e favorecem a digestão alimentos, transformando-os em partículas pequenas que poderão ser absorvidas. Já no jejuno e íleo ocorre absorção de carboidratos, proteínas e lipídeos que, já em tamanhos menores, poderão ser utilizados pelo organismo para produzir energia, além disso, estas partes do intestino delgado também absorvem as vitaminas e os minerais.

Após esse processo, chega ao intestino grosso o que sobrou do processo de digestão e absorção e são esses resíduos que formaram as fezes. Com aproximadamente um metro e meio de comprimento, o intestino grosso é responsável também pela absorção de água e sais, sendo que o consumo adequado de fibras e água interfere diretamente em seu funcionamento. Quanto maior a quantidade de água presente no intestino grosso, mais macias serão as fezes, o que favorece a sua eliminação, mas só se garante um bom suprimento de água, quando há consumo de fibras (através de vegetais e frutas, principalmente), uma vez que elas não são digeridas e têm a capacidade de reter água em seu interior.

Intestino delgado cercado
pelo intestino grosso
Também é no intestino grosso que encontramos grande número de bactérias, que sintetizam algumas vitaminas e liberam substâncias que auxiliam o movimento intestinal. Essas bactérias habitam nosso intestino desde o nascimento e, benéficas e patogênicas (causadoras de doenças), vivem em harmonia, de forma a não prejudicar nossa saúde. No entanto, quando a um desequilíbrio entre elas e as bactérias patogênicas encontram-se em maior número, pode ocorrer menor absorção de nutrientes, além de favorecer o aparecimento de sintomas indesejados, como constipação intestinal e diarréia, entre vários outros danos ao organismo. Terminado o processo de absorção e formação das fezes, estas seguem para o reto, onde há mecanismos que ativarão a vontade de defecar.

Todo esse processo de digestão dura em média de três a quatro horas, sofrendo variação de acordo com o tipo de alimentação que realizamos. Portanto, se você pretende ajudar seu organismo, favorecendo a digestão e evitando problemas de saúde, a melhor opção é ter uma alimentação equilibrada, com reduzidas quantidades de gorduras e açúcares e rica em fibras, beber muita água e praticar atividade física, também favorece o movimento intestinal.

Nos próximos dias você encontrará aqui mais informações sobre o funcionamento de seu intestino. Fique atento.


Um abraço
Equipe Moryba

terça-feira, 5 de abril de 2011

Safra de abril

Aproveite as dicas do CRN-3 para economizar e aproveitar os melhores alimentos do mês de abril!!

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Um abraço
Equipe Moryba